sábado, 7 de setembro de 2013

Knicks no Hall da Fama 2013


Neste domingo acontece mais uma cerimônia do Hall da Fama, depois de muita espera finalmente Bernard King foi eleito, mas este post não será sobre o ala que detém o recorde de maior pontuação em um jogo pela franquia (mas se você quiser ler sobre ele recomendo o post do Hit The Glass).

O post é sobre outros dois antigos membros que fazem parte da história da franquia que também foram eleitos para o Hall: Richie Guerin que jogou pelo time nos final dos anos 50, início dos 60 e Rick Pitino que é mais conhecido por sua carreira no basquete universitário, porém teve uma breve, mas bem sucedida, passagem pelo Knicks no final dos anos 80.

Richie Guerin


O trecho a seguir foi traduzido do livro “100 Things Knicks Fans Should Know & Do Before They Die” (100 Coisas que Torcedores do Knicks Devem Saber e Fazer Antes de Morrer) do jornalista Alan Hahn (compre aqui, apenas em inglês):

Guerin não era apenas uma grande Knick, mas ele era um dos maiores pontuadores da sua época. Quando armador de 1,95 m se juntou ao Knicks a carreira de Dick McGuire havia acabado e Carl Braun se tornou um jogador/treinador. Na sua terceira temporada, Guerin se estabeleceu como a nova estrela da franquia.

Guerin era uma máquina de pontuar no final dos anos 50 e inicio dos 60 e foi um dos primeiros jogadores da NBA a ultrapassar a marca de 50 pontos. Guerin conseguiu três vezes, incluindo a melhor marca de carreira, 57 pontos em um massacre contra o Syracuse Nationals, 152 a 121 no dia 11 de dezembro de 1959. A performance superou o recorde anterior da franquia de Braun por 10 pontos e se tonou como a maior marca da franquia até que Bernard King marcou 60 pontos no Natal de 1984.

Guerin atingiria a marca de 50 pontos mais duas vezes em sua carreira pelo Knicks e na temporada 1961-62 sua média era de quase 30 pontos por jogo (29,5) em 24,3 arremessos por jogo. Mas Guerin não era somente pontos, ele também distribuía a bola com a melhor média da carreira de 6,9 assistências por jogo naquela temporada.

O problema era que, apesar das qualidade individuais de Guerin (ele foi eleito para o time do All-Star por seis temporadas seguidas), o Knicks nunca foi um bom time em uma era dominada  pelos super pivôs como Bill Russell e Wilt Chamberlain. Apesar de terem um pontuador dominante em Guerin, o Knicks nunca encontrou um pivô  que deixaria o time competitivo.

Apenas uma vez o Knicks teve uma temporada com mais vitórias que derrotas nos anos que Guerin foi para o All-Star game (1958-59), sua única aparição nos playoffs. A maior afronta houve na noite de 2 de março de 1962 contra o Philadelphia Warriors num jogo em Hershey, Pennsylvania. Guerin liderou o Knicks com 39 pontos, mas o Warriors tinha um jogador chamado Chamberlain que mais do que triplicou o esforço de Guerin naquela noite.

Guerin foi trocado para o St. Louis Hawks na temporada 1963-64 e jogou mais sete temporadas, incluindo seis como jogador/treinador (em 1967-68 foi eleito treinador do ano). Ele teve oito aparições nos playoffs como treinador.

Abaixo, alguns momentos da carreira de Guerin:



No vídeo abaixo Guerin é uma dos homenageados da primeira edição do “Legends Night” em 2009:


Rick Pitino


O trecho a seguir foi traduzido do livro "New York Knicks: The Complete Illustrated History" também de autoria do Alan Hahn (compre aqui, também apenas em inglês).

Depois de uma passagem satisfatória como treinador da Universidade de Boston, Pitino se ujntou ao Knicks pela primeira vez como treinador assistente na equipe de Hubie brown em 1983 e ficou duas temporadas com o time antes de retornar ao basquete universitário para treinar Providence.

Depois de liderar os Friars para o Final Four da NCAA em 1987, Pitino chamou a atenção de executivos do Madison Square Garden que procuravam um novo treinador para o time. Inicialmente ele resistiu e assinou uma extensão de cinco anos para ficar em Providence. Mas naquele verão, depois que Al Bianchi foi contratado como o novo GM do Knicks, o Knicks mais uma vez entrou em contato com Pitino. Fizeram uma oferta que ele não podia recusar. O nativo de Nova York, criado no Queens e antiga estrela do High School em Long Island, se tornou o novo treinador do New York Knicks.

Com um jovem e talentoso pivô em Patrick Ewing e um brilhante armador novato na NBA em Mark Jackson, Pitino empregou o mesmo sistema de jogo que foi bem sucedido em Providence que resultou no retorno do Knicks aos playoffs em 1988. Na temporada seguinte, com um Ewing dominante no post cercado por um elenco de arremessadores de três pontos conhecido como “The Bomb Squad”, o Knicks de Pitino venceu 52 jogos e avançou para a segunda rodada dos playoffs.

O sucesso do time e o sistema de Pitino iniciaram uma mudança de como o arremesso de três pontos era visto em ataques tradicionais no basquete profissional.

Apesar do Knicks ser um time empolgante com um estilo rápido, Pitino estava querendo sair do basquete profissional e da intensidade que vem junto com o cargo de treinador em Nova York. Também havia tensão com Bianchi sobre algumas decisões. Bianchi deu permissão a Pitino para iniciar negociações com a Universidade de Kentucky poucos dias após o Knicks ser eliminado dos playoffs.

Pouco tempo depois Pitino foi para Kentucky.

Para substituir Pitino, Bianchi escolheu o treinador assistente Stu Jackso, que nunca foi um treinador principal em nenhum nível, mas trabalhou com Pitino desde os tempos de Providence. Ele conhecia o sistema.

Ele também conhecia um treinador assistente de Providence que desde então estava em Rutgers, Jackson o contratou para fazer parte da equipe técnica. Seu nome era Jeff Van Gundy.

No vídeo abaixo um dos momentos mais marcantes da era Pitino no Knicks, a eliminação do 76ers de Barkley em 1989:


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